O presidente do Conselho de Administração Executivo e do Conselho de Administração da Vista Alegre, Nuno Terras Marques, foi um dos quatro convidados para o painel da abertura do "QSP Summit 2025", um dos maiores eventos europeus das áreas de management e marketing para líderes da indústria.
O gestor do Grupo Visabeira e da Vista Alegre interveio na mesa redonda “The News Strategic Drivers”, tendo partilhado palco com o presidente executivo e sócio-gerente da Deloitte Portugal, António Lagartixo, a presidente executiva da TMG Automotive, Isabel Furtado e o co-presidente executivo da Symington Family Estates, Rob Symington.
Falando sobre “Agilidade Empresarial como Imperativo Estratégico” neste contexto de incerteza quase permanente, Nuno Terras Marques apresentou a sua visão, considerando que “vivemos num tempo em que a única certeza é a mudança. Crises sanitárias, choques geopolíticos, disrupções tecnológicas e alterações climáticas, tornaram a incerteza estrutural. Neste novo contexto, a agilidade organizacional deixa de ser uma vantagem competitiva opcional para se tornar num verdadeiro imperativo estratégico. A realidade atual exige decisões em tempo real, capacidade de resposta rápida e um modelo estratégico adaptativo”.
Numa era de transição digital, o CEO do Grupo Visabeira identificou dois fatores que podem colocar em risco os negócios das empresas. Por um lado, a Cibersegurança, que segundo evidenciou “com o aumento da digitalização, as empresas tornam-se alvos fáceis de ataques cibernéticos. A reputação e a confiança dos clientes podem ser destruídas em minutos”. Por outro lado, Nuno Terras Marques falou sobre a dependência de tecnologias de terceiros, em que “muitas empresas tornaram-se dependentes de plataformas, infraestruturas e serviços cloud externos, o que pode limitar a sua autonomia estratégica”, realçou
O CEO prosseguiu, considerando que haverá atividades de caráter laboral que irão desaparecer, ao mesmo tempo que surgirão outras o que obrigará os gestores a serem "o mais ágeis possível para tentarem antecipar o que aí vem".
Uma linha de pensamento que foi transversal a outros dos intervenientes neste painel de um encontro que decorreu ao longo de 3 dias e reuniu inúmeros oradores nacionais e internacionais e largas centenas de participantes.