A Edivisa concluiu a construção das Residências Orpea, um projeto com investimento de 17 milhões de euros, localizado na Avenida da Índia, em Belém, uma das zonas mais nobres da capital portuguesa, obra para a qual concorreram oito das maiores construtoras nacionais.
O complexo destinado ao segmento sénior, que foi edificado no espaço onde existiu a Universidade Moderna, destina-se a um total de 115 residentes e está dividido em três unidades funcionais, com um total de 83 quartos e 116 camas, incluindo uma unidade Alzheimer.
Este projeto entrou no histórico da Edivisa como um dos mais complexos realizados até agora na vertente de construção de edifícios devido a vários fatores. O principal está ao nível das fundações. É que dada a proximidade do rio Tejo e dos lençóis freáticos existentes, foi necessário recorrer à construção de 600 estacas, com profundidade até nove metros, destinadas ao suporte dos edifícios, bem como proteção e estanquicidade das águas.
Tal, implicou, em simultâneo, a perfuração do subsolo, com injeção de grandes quantidades de betão e bombagem de água para baixar o nível freático. Contudo, esta é uma área em que a Edivisa tem relevante experiência, sendo de recordar a construção do Montebelo Vista Alegre Ílhavo suportado, precisamente, com esta técnica.
O Grupo Orpea tem origem em França é o maior player mundial no mercado de residências seniores de qualidade superior, estando atualmente em 23 países, com uma rede de 1114 centros, com 111 801 camas. Em Portugal, o Grupo Orpea detém 10 residências, 1 hospital e 1 clínica, num total de 907 camas.