A HCI Construções, empresa que integra o universo do Grupo Visabeira, foi a responsável pela grande obra de ampliação e renovação do Centro de Arte Moderna da Fundação Gulbenkian, em Lisboa, instalações inauguradas no dia 20 de setembro de 2024 pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa e pelo presidente daquela instituição, António Feijó.
Considerada como uma obra que passa a ser uma referência na arquitetura contemporânea a nível global, o “novo” Centro de Arte Moderna tem a assinatura do reconhecido arquiteto Kengo Kuma, sendo o projeto dos jardins da autoria do paisagista Vladimir Djurovic.
Esta importante obra não se resumiu apenas aos desafios da arquitetura que estão agora à vista de todos os visitantes. Foram vários e estimulantes os desafios não visíveis para o público, que a equipa técnica da HCI e os cerca de 1500 trabalhadores tiveram de enfrentar ao longo de 3 anos. Entre outros destacamos, a execução das fundações especiais, os trabalhos de reforço sísmico, através de estruturas metálicas de grandes dimensões, a I&D para as soluções de fixação dos elementos cerâmicos da pala do Engawa, o estudo e desenvolvimento de técnicas para os grandes envidraçados, o desenvolvimento de novas soluções de pavimentos de betão acabado e dos revestimentos em malhas metálicas, entre muitos outros desafios de concepções construtivas, que estão na matriz deste inovador complexo.
Para esta grande empreitada, a HCI contou com uma plataforma colaborativa com fornecedores de diversos países, sendo de sublinhar a notável coordenação existente ao nível de todas as fases do complexo projeto entre todas as especialidades e a miríade de técnicos envolvidos.
Mas, para além deste arrojado e talentoso projeto, a HCI também concluiu, também recentemente, a reabilitação do emblemático quarteirão da Pastelaria Suíça, em Lisboa, compreendido entre o Rossio e a Praça da Figueira. Em causa, um conjunto de sete edifícios, com uma área todas de 12 mil metros quadrados, espaço que alberga a nova loja da Zara, na capital portuguesa.
A intervenção da HCI foi minuciosa, uma vez que estes edifícios são pós terramoto de 1755, tendo sido necessário reabilitar e restaurar todos os espaços icónicos do quarteirão, preservando as gaiolas antissísmicas pombalinas e em que existem elementos de elevado valor arquitetónico e patrimonial, dos quais se destacam a Casa da Sorte, os azulejos classificados do século XVIII ao XIX, o acesso do antigo hotel, os tetos saia camisa, os tetos e paredes decorativos em estuque, as fachadas históricas e vigamentos de madeira existentes.